domingo, 8 de novembro de 2009
Novas imagems de New Super Mario Bros. Wii
Novas imagens do New Super Mario Bros. Wii aparecem na rede. Em uma das imagens, para quem se recordar, aparece o battle mode do super mario bros 3. É um forte indício que o modo estará disponível também nessa versão. O jogo será lançado dia 15 de novembro, nos EUA. Logo após, será lançado dia 20 de novembro na europa e dia 03 de dezembro no Japão.
7 jogos que não cumpriram com as expectativas
Todo jogo (bom ou ruim) tem sempre uma expectativa a sua volta, o chamado “hype” nos Estados Unidos. Alguns fazem jus a isso, mas outros, nem tanto.
Pac-Man – Atari 2600 - 1982
Pac-Man já era um dos jogos mais famosos do mundo quando recebeu sua versão para o Atari 2600. Parecia que seria mais um sucesso, mas não foi bem isso que aconteceu. Mesmo com diversos glitches, gráficos ruins e som precário, Pac-Man para Atari 2600 vendeu mais de 7 milhões de cópias. O problema foi que a Atari havia produzido quase o dobro. O jogo é tido ainda por cima como um dos motivos pelo épico declínio do sistema.
Enter the Matrix – Várias plataformas – 2003
ilmes mais famosos da virada do século. Portanto, seria lógico que um jogo da série fosse lançado. E foi. Enter the Matrix saiu em 2003 para PS2, Xbox, Gamecube e PC com a intenção de complementar a história dos filmes. Parecia bom, mas o que os fãs da série e de videogames obtiveram foi um jogo cheio de erros, com uma sensação de não ter sido acabado. Mesmo assim, Enter the Matrix vendeu cerca de 5 milhões de cópias, tudo graças aos filmes.
Daikatana – PC – 2000
O que considerado como um jogo que mudaria o gênero de FPS para sempre na verdade foi motivo de piadas. Criação de John Romero, designer de Doom, Daikatana recebeu muito hype da mídia, mas o que se viu foi um péssimo jogo, o que inclusive levou a equipe de desenvolvedores a se revoltar! Não foi espanto para ninguém quando Daikatana saiu e vendeu apenas 200 mil cópias.
Wii Music – Wii – 2008
Usado inicialmente para demonstrar o Wiimote na Tokyo Game Show de 2005, Wii Music foi sendo adiado, adiado, adiado até ser lançado em 2008. No entanto, ao contrário de seus “primos” Wii Sports e Wii Sports Resort, Wii Music foi um fracasso, recebendo notas e reviews ruins ao redor do globo e sofrendo com a competição dos gigantes Rock Band e Guitar Hero.
Killzone – Playstation 2 – 2004
Quem quer que tenha chamado este jogo de “matador de Halo” é hoje uma pessoa procurada. A denominação grudou como cola em Killzone, gerando expectativas exarcebadas de que o jogo bateria Master Chief & cia. Para a frustração de todos, glitches, bugs e controles difíceis, Killzone não cumpriu com a “promessa“, levando diversos reviews ruins e vendas muito abaixo do que era esperado. Para a sorte da Sony, a sequência Killzone 2 se tornou um sucesso e é considerada um dos principais jogos para PS3.
Spore – 2008 – PC
Quando o próprio criador do jogo fala que sua criação é superestimada, você sabe que algo está errado. E foi exatamente isso que aconteceu com Will Wright e Spore. Depois de oito anos sendo desenvolvido, muito se esperava de Spore. As expectativas da mídia eram que o jogo iria revolucionar os videogames para sempre. Mas, três milhões de cópias vendidas e algumas expansões depois, a sensação que fica é de desapontamento, que toda aquela revolução “prometida” não se tornou realidade.
Too Human – Xbox 360 – 2008
Dez anos sendo produzido e mais duas mudanças de plataforma com certeza não ajudaram Too Human quando ele foi finalmente lançado. Inicialmente planejado para PSOne, o projeto foi para o Gamecube. Tempos depois, quando já havia sido abandonado, Too Human foi parar nas mãos da Microsoft, que o lançou para Xbox 360. Depois de tão longa jornada, o jogo ainda ficou bem abaixo das expectativas tanto nos reviews quanto nas vendas. Resta saber se a trilogia programada de Too Human será realmente lançada. Vamos dar uma década, quem sabe…
Um "Bonus"
Estava olhando alguns comentarios e vi que estava faltando o Farcry 2
È um jogo bom para passar o tempo, mas não esperem um classico imperdivel com uma historia envolvente. A Ubisoft infelizmente ainda tem muito a aprender com a Crytek ou com a GSC (Stalker) sobre como criar um FPS Open World com uma historia envolvente e jogabilidade que seja recompensadora ao inves de punitiva. E esqueça o "replay" ja que jogar esse jogo 2x é assinar atestado de masoquismo.
Pac-Man – Atari 2600 - 1982
Pac-Man já era um dos jogos mais famosos do mundo quando recebeu sua versão para o Atari 2600. Parecia que seria mais um sucesso, mas não foi bem isso que aconteceu. Mesmo com diversos glitches, gráficos ruins e som precário, Pac-Man para Atari 2600 vendeu mais de 7 milhões de cópias. O problema foi que a Atari havia produzido quase o dobro. O jogo é tido ainda por cima como um dos motivos pelo épico declínio do sistema.
Enter the Matrix – Várias plataformas – 2003
ilmes mais famosos da virada do século. Portanto, seria lógico que um jogo da série fosse lançado. E foi. Enter the Matrix saiu em 2003 para PS2, Xbox, Gamecube e PC com a intenção de complementar a história dos filmes. Parecia bom, mas o que os fãs da série e de videogames obtiveram foi um jogo cheio de erros, com uma sensação de não ter sido acabado. Mesmo assim, Enter the Matrix vendeu cerca de 5 milhões de cópias, tudo graças aos filmes.
Daikatana – PC – 2000
O que considerado como um jogo que mudaria o gênero de FPS para sempre na verdade foi motivo de piadas. Criação de John Romero, designer de Doom, Daikatana recebeu muito hype da mídia, mas o que se viu foi um péssimo jogo, o que inclusive levou a equipe de desenvolvedores a se revoltar! Não foi espanto para ninguém quando Daikatana saiu e vendeu apenas 200 mil cópias.
Wii Music – Wii – 2008
Usado inicialmente para demonstrar o Wiimote na Tokyo Game Show de 2005, Wii Music foi sendo adiado, adiado, adiado até ser lançado em 2008. No entanto, ao contrário de seus “primos” Wii Sports e Wii Sports Resort, Wii Music foi um fracasso, recebendo notas e reviews ruins ao redor do globo e sofrendo com a competição dos gigantes Rock Band e Guitar Hero.
Killzone – Playstation 2 – 2004
Quem quer que tenha chamado este jogo de “matador de Halo” é hoje uma pessoa procurada. A denominação grudou como cola em Killzone, gerando expectativas exarcebadas de que o jogo bateria Master Chief & cia. Para a frustração de todos, glitches, bugs e controles difíceis, Killzone não cumpriu com a “promessa“, levando diversos reviews ruins e vendas muito abaixo do que era esperado. Para a sorte da Sony, a sequência Killzone 2 se tornou um sucesso e é considerada um dos principais jogos para PS3.
Spore – 2008 – PC
Quando o próprio criador do jogo fala que sua criação é superestimada, você sabe que algo está errado. E foi exatamente isso que aconteceu com Will Wright e Spore. Depois de oito anos sendo desenvolvido, muito se esperava de Spore. As expectativas da mídia eram que o jogo iria revolucionar os videogames para sempre. Mas, três milhões de cópias vendidas e algumas expansões depois, a sensação que fica é de desapontamento, que toda aquela revolução “prometida” não se tornou realidade.
Too Human – Xbox 360 – 2008
Dez anos sendo produzido e mais duas mudanças de plataforma com certeza não ajudaram Too Human quando ele foi finalmente lançado. Inicialmente planejado para PSOne, o projeto foi para o Gamecube. Tempos depois, quando já havia sido abandonado, Too Human foi parar nas mãos da Microsoft, que o lançou para Xbox 360. Depois de tão longa jornada, o jogo ainda ficou bem abaixo das expectativas tanto nos reviews quanto nas vendas. Resta saber se a trilogia programada de Too Human será realmente lançada. Vamos dar uma década, quem sabe…
Um "Bonus"
Estava olhando alguns comentarios e vi que estava faltando o Farcry 2
È um jogo bom para passar o tempo, mas não esperem um classico imperdivel com uma historia envolvente. A Ubisoft infelizmente ainda tem muito a aprender com a Crytek ou com a GSC (Stalker) sobre como criar um FPS Open World com uma historia envolvente e jogabilidade que seja recompensadora ao inves de punitiva. E esqueça o "replay" ja que jogar esse jogo 2x é assinar atestado de masoquismo.
Novidades Final Fantasy XIII
No site oficial Norte Americano de Final Fantasy XIII, a Square Enix colocou um anagrama para os fãs resolverem.
No site é possível ler: "The puzzle: A Henchmen Inventor Tent Unto", e reordenar as palavras parece ser aquilo que nos é pedido.
Segundo alguns conseguiram descobrir, reordenadas as palavras e ficamos com algo que nos indica um anuncio para treze de Novembro.
Com as recentes declarações que o jogo pode chegar ao Ocidente antes de Abril de 2010 e de que o anúncio da data Norte Americana podia estar para breve, o próximo Domingo pode trazer as notícias que muitos esperam.
No site é possível ler: "The puzzle: A Henchmen Inventor Tent Unto", e reordenar as palavras parece ser aquilo que nos é pedido.
Segundo alguns conseguiram descobrir, reordenadas as palavras e ficamos com algo que nos indica um anuncio para treze de Novembro.
Com as recentes declarações que o jogo pode chegar ao Ocidente antes de Abril de 2010 e de que o anúncio da data Norte Americana podia estar para breve, o próximo Domingo pode trazer as notícias que muitos esperam.
Como Halo pode virar filme?
A série produzida pela Microsoft passa por uma indecisão na indústria:
merece ser adaptada ou não? É possível fazer algo fiel?
Quando a Microsoft (MS) entrou para o mercado de games, diziam que seria um
cavalo paraguaio. Sem muita experiência, foi só questão de tempo para conquistar
os gamers do mundo. Juntou parte da tecnologia em que ela é especialista
(computadores) e trouxe membros de outras empresas especialistas em games. Este
foi o casamento perfeito. O primeiro Xbox, lançado pela MS em 2001, teve uma
vida útil de 5 anos, e serviu como base para criação de clássicos da empresa e
preparou o terreno para a dominação do mercado do gamer hardcore que viria a
partir de 2007: Xbox 360, derrubando um rival de peso que é a Sony e seu
Playstation 3. Integrando de forma perfeita a plataforma online (Xbox Live), o
console virou o xodó das produtoras de games para um público acima de 17 anos.
No primeiro videogame da MS, a empresa produziu “Halo: Combat Evolved” e “Halo
2”. Jogos que representam o que seria a maior safra do seu console atual: tiro
em primeira pessoa. Trazia uma história futurista, armas pesadas, uma raça de
alienígenas como inimigo e um protagonista de grande imponência: Master Chief,
um supersoldado com uma armadura de batalha perfeita para aumento de
performance. Tudo parecia mais do mesmo, já que jogos com boas idéias e
execuções eficientes tem aos montes em vários consoles. Até que em 2007 foi
lançado “Halo 3” para Xbox 360.
Situando-se na história, em um futuro distante, em meados de 2500, os humanos já
habitam vários outros planetas, separados em colônias internas e externas. Todos
unidos sob um governo terrestre. Viagens na velocidade da luz são comuns e todos
esses planetas são anos-luz de distância uns dos outros. Nenhum contato com uma
raça desconhecida foi estabelecido. Em meio a esse futuro, a UNSC, a força
armada humana, começou a desenvolver um programa que visava controlar todas as
colônias, que estavam embarcando em uma onda de rebeliões contra o controle
terrestre.
Desenvolvido pelo Dr. Halsey, o projeto chamava-se SPARTAN II, e visava
selecionar as mais fortes e inteligentes crianças do universo (geneticamente
perfeitas), que possuíssem aproximadamente 6 anos de idade com o fim de
participar de um treinamento de supersoldado. Foram selecionadas 65 crianças,
entre elas o Spartan 117, cujo verdadeiro nome é John. Seria ele o mais poderoso
e temido dos Spartans (futuramente conhecido como Master Chief). Poucas crianças
sobreviveram ao árduo treinamento. John continuava firma e forte mesmo após as
alterações físicas que foram submetidas: armadura óssea, implante de hormônios,
aumento da percepção visual e aperfeiçoamento das terminações nervosas.
Cerca de 10 Spartans sobreviveram a todo treinamento, até que surge a notícia
que a colônia Harvest foi alvejada por um objeto não identificado com laser
muitos superiores aos da raça humana. Fragmentos de transmissões inimigas foram
interceptados, nisso foi identificado que eles se chamam Os Covenant.
Entretanto, antes de atacar, a nave alien lançou a seguinte mensagem nos
receptores: “Sua destruição é a vontade dos deuses… e nós somos seu
instrumento.” Na conquista de um planeta, os Covenant bombardeiam a superfície
com seus canhões de plasma, até que tudo estivesse congelado, inabitado e
reflexivo.
Os Covenant possuem um grande desafeto com a raça humana, pois acreditam que
seus deuses querem essa raça totalmente eliminada. Esses são os mesmo deuses
que, segundo os Covenant, criaram as instalações Halo e o objeto sagrado do qual
foram procurar na colônia Reach, e futuramente, na Terra.
Assim que os Covenant invadiram Reach e congelaram a maior parte do planeta,
eles desceram na superfície começaram a cavar o solo, pois acreditavam que seus
deuses (os Forerruners) haviam enterrado o cristal de rubi em algum lugar
daquele planeta. Master Chief, acompanhado por Cortana, Capitão Keyes e centenas
de outros soldados, embarcaram abordo da Pillar os Autumn (nave da UNSC) e
fizeram o salto no espaço (o salto no espaço é uma medida de segurança, para que
nenhum inimigo consiga qualquer informação a respeito de outras colônias, ou,
até mesmo, da própria Terra). A partir daí, começa toda a história do embate
entre os humanos e os aliens.
A história envolve muito mais detalhes (você pode conhecer muito mais no
site criado pelo portal Xbox,
contendo a história de toda a saga), mas tudo acabou tornando-se mais
cinematográfico a partir de Halo 3. As esperanças da humanidade são poucas e
este é o embate final. Todo esse cenário apocalíptico seria um excelente pano de
fundo para um filme (ou até uma trilogia cinematográfica).
Não precisa ir longe para identificar semelhanças da história com a do filme
“Tropas Estelares”, de 1997. Este filme, que é uma adaptação do homônimo escrito
por Robert A. Heinlein em 1959, teve um orçamento de US$105 milhões e foi um
fracasso de público. Apesar disso, ele tem suas qualidades. Os efeitos especiais
são bem avançados para a época e o humor negro da narrativa são características
que valem a pena serem ressaltadas. No filme “Aliens”, de 1986, os atores que
faziam os fuzileiros tiveram por exigência ler o livro para terem poderem
aparentar uma experiência mais real. “Tropas Estelares” virou jogo, mas nada que
valha a pena ser comentado. Porém, ele é reconhecido por ter influenciado uma
leva de jogos como os da série Command & Conquer. Não podemos esquecer de
Starcraft e o próprio Halo. O Master Chief é considerado uma copia exata do
Coronel Rico (no livro).
Influência ou não, Halo 3 conseguiu transformar uma série de jogos em primeira
pessoa um clássico. Seus números não mentem. Foi traduzido para 17 idiomas
diferentes, incluindo o português do Brasil (com direito a uma
dublagem espetacular). Foi
um lançamento tão grandioso quanto a própria campanha publicitária, estipulada em US$10 milhões. Halo 3
faturou US$300 milhões em sua primeira semana, sendo US$170 milhões em 24 horas.
Mais de um milhão de pessoas jogaram no Xbox Live nas primeiras vinte horas. Em
3 de janeiro de 2008, o Halo 3 já havia vendido 8,1 milhões de cópias. Em março
de 2009 mais de 1 bilhão de partidas online foram jogadas. Impressionado? Sim, é
MUITO impressionante. Não só isso, mas temas para computadores (celulares,
videogames), suvenires, sequências (Halo Wars – game de estratégia – e Halo 3:
OSDT – se passando entre os eventos de Halo 2 e Halo 3).
O filme estava confirmado. Peter Jackson (que comandou a trilogia “O Senhor dos
Anéis”) estava produzindo, mas devido a desavenças com as distribuidoras
(Universal e pela Fox, co-financiadoras do projeto), ele e o diretor estreante
Neill Blomkamp seguiram em frente até chegarem ao argumento final de
“Distrito 9“, que foi um
mega sucesso de público e crítica. A Microsoft e a Wignut querem um filme, mas
precisam de financiamento. Menos de US$200 milhões é impossível de produzir algo
descente e fiel ao jogo.
A série Halo tem(fez) história, tem público, tem a Microsoft por traz e tem um
caminhão de possibilidades. É possível repetir o sucesso dos games nos cinemas?
É possível, mas nem “Terror em Silent Hill”, que é o filme mais fiel ao jogo já
feito, não conseguiu um retorno bom. É diferente, por ser de terror, mas ainda
assim deixa uma pulga atrás da orelha. Um filme sobre Halo seria um mix de
“Transformers”, “Tropas Estelares” e “Homem de Ferro”.
merece ser adaptada ou não? É possível fazer algo fiel?
Quando a Microsoft (MS) entrou para o mercado de games, diziam que seria um
cavalo paraguaio. Sem muita experiência, foi só questão de tempo para conquistar
os gamers do mundo. Juntou parte da tecnologia em que ela é especialista
(computadores) e trouxe membros de outras empresas especialistas em games. Este
foi o casamento perfeito. O primeiro Xbox, lançado pela MS em 2001, teve uma
vida útil de 5 anos, e serviu como base para criação de clássicos da empresa e
preparou o terreno para a dominação do mercado do gamer hardcore que viria a
partir de 2007: Xbox 360, derrubando um rival de peso que é a Sony e seu
Playstation 3. Integrando de forma perfeita a plataforma online (Xbox Live), o
console virou o xodó das produtoras de games para um público acima de 17 anos.
No primeiro videogame da MS, a empresa produziu “Halo: Combat Evolved” e “Halo
2”. Jogos que representam o que seria a maior safra do seu console atual: tiro
em primeira pessoa. Trazia uma história futurista, armas pesadas, uma raça de
alienígenas como inimigo e um protagonista de grande imponência: Master Chief,
um supersoldado com uma armadura de batalha perfeita para aumento de
performance. Tudo parecia mais do mesmo, já que jogos com boas idéias e
execuções eficientes tem aos montes em vários consoles. Até que em 2007 foi
lançado “Halo 3” para Xbox 360.
Situando-se na história, em um futuro distante, em meados de 2500, os humanos já
habitam vários outros planetas, separados em colônias internas e externas. Todos
unidos sob um governo terrestre. Viagens na velocidade da luz são comuns e todos
esses planetas são anos-luz de distância uns dos outros. Nenhum contato com uma
raça desconhecida foi estabelecido. Em meio a esse futuro, a UNSC, a força
armada humana, começou a desenvolver um programa que visava controlar todas as
colônias, que estavam embarcando em uma onda de rebeliões contra o controle
terrestre.
Desenvolvido pelo Dr. Halsey, o projeto chamava-se SPARTAN II, e visava
selecionar as mais fortes e inteligentes crianças do universo (geneticamente
perfeitas), que possuíssem aproximadamente 6 anos de idade com o fim de
participar de um treinamento de supersoldado. Foram selecionadas 65 crianças,
entre elas o Spartan 117, cujo verdadeiro nome é John. Seria ele o mais poderoso
e temido dos Spartans (futuramente conhecido como Master Chief). Poucas crianças
sobreviveram ao árduo treinamento. John continuava firma e forte mesmo após as
alterações físicas que foram submetidas: armadura óssea, implante de hormônios,
aumento da percepção visual e aperfeiçoamento das terminações nervosas.
Cerca de 10 Spartans sobreviveram a todo treinamento, até que surge a notícia
que a colônia Harvest foi alvejada por um objeto não identificado com laser
muitos superiores aos da raça humana. Fragmentos de transmissões inimigas foram
interceptados, nisso foi identificado que eles se chamam Os Covenant.
Entretanto, antes de atacar, a nave alien lançou a seguinte mensagem nos
receptores: “Sua destruição é a vontade dos deuses… e nós somos seu
instrumento.” Na conquista de um planeta, os Covenant bombardeiam a superfície
com seus canhões de plasma, até que tudo estivesse congelado, inabitado e
reflexivo.
Os Covenant possuem um grande desafeto com a raça humana, pois acreditam que
seus deuses querem essa raça totalmente eliminada. Esses são os mesmo deuses
que, segundo os Covenant, criaram as instalações Halo e o objeto sagrado do qual
foram procurar na colônia Reach, e futuramente, na Terra.
Assim que os Covenant invadiram Reach e congelaram a maior parte do planeta,
eles desceram na superfície começaram a cavar o solo, pois acreditavam que seus
deuses (os Forerruners) haviam enterrado o cristal de rubi em algum lugar
daquele planeta. Master Chief, acompanhado por Cortana, Capitão Keyes e centenas
de outros soldados, embarcaram abordo da Pillar os Autumn (nave da UNSC) e
fizeram o salto no espaço (o salto no espaço é uma medida de segurança, para que
nenhum inimigo consiga qualquer informação a respeito de outras colônias, ou,
até mesmo, da própria Terra). A partir daí, começa toda a história do embate
entre os humanos e os aliens.
A história envolve muito mais detalhes (você pode conhecer muito mais no
site criado pelo portal Xbox,
contendo a história de toda a saga), mas tudo acabou tornando-se mais
cinematográfico a partir de Halo 3. As esperanças da humanidade são poucas e
este é o embate final. Todo esse cenário apocalíptico seria um excelente pano de
fundo para um filme (ou até uma trilogia cinematográfica).
Não precisa ir longe para identificar semelhanças da história com a do filme
“Tropas Estelares”, de 1997. Este filme, que é uma adaptação do homônimo escrito
por Robert A. Heinlein em 1959, teve um orçamento de US$105 milhões e foi um
fracasso de público. Apesar disso, ele tem suas qualidades. Os efeitos especiais
são bem avançados para a época e o humor negro da narrativa são características
que valem a pena serem ressaltadas. No filme “Aliens”, de 1986, os atores que
faziam os fuzileiros tiveram por exigência ler o livro para terem poderem
aparentar uma experiência mais real. “Tropas Estelares” virou jogo, mas nada que
valha a pena ser comentado. Porém, ele é reconhecido por ter influenciado uma
leva de jogos como os da série Command & Conquer. Não podemos esquecer de
Starcraft e o próprio Halo. O Master Chief é considerado uma copia exata do
Coronel Rico (no livro).
Influência ou não, Halo 3 conseguiu transformar uma série de jogos em primeira
pessoa um clássico. Seus números não mentem. Foi traduzido para 17 idiomas
diferentes, incluindo o português do Brasil (com direito a uma
dublagem espetacular). Foi
um lançamento tão grandioso quanto a própria campanha publicitária, estipulada em US$10 milhões. Halo 3
faturou US$300 milhões em sua primeira semana, sendo US$170 milhões em 24 horas.
Mais de um milhão de pessoas jogaram no Xbox Live nas primeiras vinte horas. Em
3 de janeiro de 2008, o Halo 3 já havia vendido 8,1 milhões de cópias. Em março
de 2009 mais de 1 bilhão de partidas online foram jogadas. Impressionado? Sim, é
MUITO impressionante. Não só isso, mas temas para computadores (celulares,
videogames), suvenires, sequências (Halo Wars – game de estratégia – e Halo 3:
OSDT – se passando entre os eventos de Halo 2 e Halo 3).
O filme estava confirmado. Peter Jackson (que comandou a trilogia “O Senhor dos
Anéis”) estava produzindo, mas devido a desavenças com as distribuidoras
(Universal e pela Fox, co-financiadoras do projeto), ele e o diretor estreante
Neill Blomkamp seguiram em frente até chegarem ao argumento final de
“Distrito 9“, que foi um
mega sucesso de público e crítica. A Microsoft e a Wignut querem um filme, mas
precisam de financiamento. Menos de US$200 milhões é impossível de produzir algo
descente e fiel ao jogo.
A série Halo tem(fez) história, tem público, tem a Microsoft por traz e tem um
caminhão de possibilidades. É possível repetir o sucesso dos games nos cinemas?
É possível, mas nem “Terror em Silent Hill”, que é o filme mais fiel ao jogo já
feito, não conseguiu um retorno bom. É diferente, por ser de terror, mas ainda
assim deixa uma pulga atrás da orelha. Um filme sobre Halo seria um mix de
“Transformers”, “Tropas Estelares” e “Homem de Ferro”.
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